FR Promotora tem o melhor sistema de Renda Extra

terça-feira, 31 de julho de 2007

Coletor de água do orvalho

Dois arquitetos de Israel ganharam um prêmio em uma competição patrocinada pela empresa de arquitetura e engenharia Arup e pela entidade filantrópica internacional WaterAid. A competição “Coletando água” desafiou os competidores na busca de novas formas de resolver problemas básicos de água e saneamento ao redor do mundo. Os arquitetos Joseph Cory, da empresa Geotectura, e Eyal Malka, da Malka Arquitetos, de Haifa, Israel, projetaram um sistema em forma de pirâmide invertida que captura o orvalho do ar.

De acordo com Cory, a simplicidade foi o fator principal no processo de criação do sistema, batizado de WatAir por seus criadores. O topo da pirâmide invertida é suspenso sobre um poço ou tanque coletor. As gotas de orvalho são capturadas no interior e exterior dos painéis que formam os lados da pirâmide e então, são conduzidas para o vértice de onde são coletadas. Os painéis são compostos por tecido elástico simples ou podem ser feitas de material reciclado como metal, vidro, plástico ou policarbonato. A estrutura da pirâmide invertida pode ser fabricada com tubos de polietileno de alta densidade, alumínio ou mesmo bambus. A superfície total exterior é de aproximadamente 96 metros quadrados e pode coletar até 48 litros de água por dia.

O sistema foi inspirado, segundo Cory, em sua experiência em acampamentos. Ele notou que o orvalho era coletado em teias de aranha, folhas, sacos de dormir e barracas. A inspiração também veio dos habitantes dos desertos, o qual se acredita, criaram um sistema para coleta de orvalho usando pilhas de pedras há mais de 2000 anos.

A página da Internet www.wateraid.org explica que o sistema venceu a competição porque era flexível e simples e poderia facilmente ser utilizado em qualquer clima. Além disso, como não há restrições sobre os tamanhos e ângulos do sistema, cada um pode ajustá-lo conforme suas necessidades. Segundo Cory, as dimensões podem variar desde um sistema pessoal que pode ser colocado em uma janela para encher um copo de água ou unidades de larga escala, que podem chegar a mais de três metros. Várias unidades podem ser instaladas em seqüência formando um grande “tapete” de coletores.


Texto retirado da revista Civil Engineering, de Abril de 2007.


segunda-feira, 30 de julho de 2007

Ponte-Túnel

A foto que vocês vêem ao lado é uma foto muito conhecida na net, com várias localidades dadas a ela; inclusive teve gente dizendo que era falsa, modificada no computador. Mas não é falsa não, e diante de tantas versões diferentes (a maioria dos locais que vi diziam que ela se localizava entre a Suécia e a Dinamarca) sobre o seu lugar eu resolvi pesquisar para saber de uma vez por todas onde ela se encontrava.
Na verdade esta ponte-túnel se chama Merrimac Memorial Bridge-Tunnel, e se encontra no estado da Virgínia, EUA. Ela tem cerca de 7400 metros e custou 400 milhões de dólares.



E a ponte-túnel que fica entre a Suécia e a Dinamarca também existe mas não é essa da foto. Ela se chama Oresund Bridge e liga as cidades de Copenhague, na Dinamarca e Malmo, na Suécia.
A Oresund Bridge é a das fotos abaixo:



E também descobri mais duas pontes-túnel, que também ficam nos EUA. A Hampton Roads Bridge-Tunnel e a Chesapeake Bay Bridge-Tunnel. As duas também ficam na Virgínia. Veja as fotos de cada uma abaixo.

Hampton Roads Bridge-Tunnel:


Chesapeake Bay Bridge-Tunnel:




Vejam todos os links que usei para saber mais sobre cada ponte:

http://www.cbbt.com/
http://www.oeresundsbron.com/index.php?obj=1000029
http://osb.oeresundsbron.dk/frontpage/?lang=1
http://www.roadstothefuture.com/CBBT.html
http://www.roadstothefuture.com/I64_VA_HRBT.html
http://www.bridgephoto.dk/search/start.php
http://www.roadstothefuture.com/I664_VA_MMMBT_Aerial.html

sábado, 28 de julho de 2007

Tijolo ecológico possibilita construção de casas para famílias de baixa renda

Construir casas para famílias de baixa renda, gerar emprego e renda, além de contribuir para a conservação da natureza. Esses são os objetivos do projeto inovador dos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Cidades, no programa Crédito Solidário, a Caixa Econômica Federal e a ONG Instituto Paixão Amazônica em 19 dos 52 municípios de Rondônia.

O Projeto Habitacional Plante uma Árvore utiliza a técnica do Tijolo Ecológico - que não é aquecido em altos fornos, o que retira do processo de fabricação a queima de madeira e combustível - conta com recursos do governo federal e das prefeituras - que doam os terrenos - na construção de 1.640 casas para população com renda de até três salários mínimos.
Pimenta Bueno, Ministro Andreazza, Cujubim, Alto Alegre dos Parecis, Vale no Anari e Theobroma serão os primeiros municípios beneficiados, com a entrega prevista para maio de 340 casas às famílias cadastradas pelas prefeituras. Contribuem também as companhias de água e energia de Rondônia e o Ibama, que repassa madeiras apreendidas no estado.

As casas têm 44 m² e dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Cada moradia sairá por R$ 10 mil, sem juros, para serem pagos ao longo 240 meses, ou seja, pouco mais de R$ 65 por mês.
Usina de Produção - O Ministério do Trabalho e Emprego investiu R$ 332.098 no projeto para a construção e compra de equipamentos para trabalhadores cooperativados da primeira Usina de Produção de Elementos Construtivos com Solocimento Automática, que fabrica o tijolo ecológico em Pimenta Bueno, inaugurada ano passado.

A usina é responsável pela fabricação de tijolos e bloquetes ecológicos para a construção de casas populares, beneficiando 2.240 famílias de baixa renda. Elas, unidas em cooperativa, são responsáveis pela construção das casas e fabricação do material, que serão também utilizados na pavimentação, construção de escolas, creches, postos de saúde e hospitais, gerando milhares de postos de trabalho e renda aos cooperados.

Simples e barato - A utilização do chamado "Tijolo Ecológico" teve início em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, em 2004. Atualmente, é comum seu uso em vários projetos no Brasil. O processo de fabricação é simples e barato. A mistura de pó-de-pedra, cimento e cal é prensada a 12 mil quilos de pressão e colocada em água para endurecer, dispensando o uso de forno para cozimento. Auto-encaixável e com dois furos no meio, tornando desnecessário quebrar a parede para fazer instalação elétrica e hidráulica.

Fonte:

http://www.superobra.com/

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Shanghai World Financial Center

O Centro Financeiro de Xangai (Shanghai World Financial Center) é mais um arranha-céu em construção na China, e quando estiver pronto será o prédio mais alto da China e o segundo mais alto do mundo, atrás apenas do Taipei 101. (Como a sua conclusão está prevista para antes da conclusão do Burj Dubai, ele assume a segunda posição, mas depois cairá para terceiro).
O prédio terá 492 metros de altura e 101 andares e está sendo construído exatamente ao lado do Jin Mao Tower, separados apenas por uma rua.
Sua construção teve início em agosto de 1997, mas com a crise que ocorreu na economia asiática no final da década de 90, as obras foram interrompidas logo após a fundação ter sido concluída, sendo retomada apenas em novembro de 2003.
Os projetistas aproveitaram a longa pausa para fazer alterações no projeto original. Inicialmente, o prédio teria 94 andares e 460 metros de altura, e como o prazo de conclusão era para o final de 2001, ele seria o mais alto do mundo. Com as alterações no projeto, o prédio passaria a ter 510 metros de altura, o que o colocaria (mesmo que por pouco tempo) como o mais alto do mundo, com 2 metros a mais que o Taipei 101, mas as autoridades locais impediram, alegando que há um limite para a altura dos edifícios na localidade, aceitando que a altura máxima fosse de 492 metros.

Os dois projetos do SWFC. O Nº 1, o projeto inicial, em vista lateral. O Nº 2, ainda o projeto inicial com a abertura circular, em vista frontal. E o Nº 3, o projeto final, com a abertura em forma de trapézio.

A arquitetura do prédio também foi alterada, com a abertura no topo do prédio sendo modificada, deixando de ser um círculo para ser um trapézio. Essa mudança foi feita sob a alegação de que o trapézio seria mais fácil e barato de ser feito, mas também dizem que o círculo foi retirado por lembrar a bandeira japonesa, país que é rival histórico da China.


A previsão de conclusão do edifício é para março de 2008 e o seu custo total beira os 850 milhões de dólares.
Agora, algumas fotos do andamento das obras:


E também, dois vídeos que falam sobre o Shanghai World Financial Center:






Vejam também o site oficial:

http://www.shanghaihills.com/en/index.html


quarta-feira, 25 de julho de 2007

No clima, construção civil vale três Quiotos

Oslo/Nairobi, 29 Março 2007 - Benefícios significativos podem ser alcançados com esforços para combater o aquecimento global, com a redução do uso de energia e o melhoramento da eficiência o do seu uso em prédios.

A mistura correta entre uma apropriada regulamentação governamental, um aprimoramento do uso de tecnologias para economia energética e uma mudança comportamental, pode reduzir substancialmente as emissões de dióxido de carbono (CO2) do setor de construção civil, que acumula cerca de 30 a 40% do uso global de energia, diz o novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP, sigla em ingês de United Nations Environment Programme) Construções Sustentáveis e Iniciativa Imobiliária (SBCI, Sustainable Construction and Building Initiative).

O novo relatório, Construções e Mudanças Climáticas: Status, Desafios e Oportunidades, diz que existem muitas oportunidades para governos, indústrias e consumidores realizarem ações apropriadas durante o tempo de vida dos prédios, o que pode minimizar os impactos do aquecimento global.

Citando o exemplo da Europa, o relatório diz que mais de um quinto do consumo de energia e mais de 45 milhões tonelada de CO2 poderiam ser economizados por ano até 2010 com a aplicação de medidas mais ambiciosas para prédios novos e já existentes.

Achim Steiner, Vice Secretário Geral da ONU e Diretor Executivo do UNEP, disse “Eficiência energética, junto com formas limpas e renováveis de gerar energia, é um dos pilares perante os quais um mundo sem carbono irá resitir ou desabar. As economias que já podem ser feitas são potencialmente grandes e o custo para implementá-las é relativamente barato, se um número suficiente de governos, indústrias, empresários e consumidores agirem”.

“Esse relatório foca o setor de construção civil. Por algumas estimativas conservadoras, o setor de construção civil mundial poderia liberar emissões reduzidas em 1.8 bilhões de toneladas de CO2. Uma polícia mais agressiva de eficiência de energia pode liberar mais de dois blihões de toneladas ou perto de três vezes a quantidade programada para ser reduzida pelo Protocolo de Kyoto” ele adicionou.

“Existem mais frutas baixas para serem colhidas. Vários países, incluindo Austrália, Cuba e a União Européia estão cuidando para gradualmente ou totalmente banir o uso de lâmpadas incandescentes que estão no mercado por mais de um século em vários modelos. A agência Internacional de Energia estima que uma total mudança global para lâmpadas compactas fluorescentes pouparia, em 2010, 470 milhões de toneladas de CO2 ou um pouco mais do que a metade das reduções de Kyoto. Nós temos que perguntar quais são os obstáculos – se tiver algum – para alcançar uma mudança tão positiva de redução de custos e tomar previdências decisiva e rapidamente para superá-los, se, eles existirem” disse Sr Steiner.

Pontos chave para os relatórios de contruções e mudanças climáticas

No tempo de vida de um prédio comum, a maior parte da energia é consumida, não para a contrução, mas durante o período que o prédio está sendo usado. Isto é, quando a energia está sendo usada para aquecimento, refrigeramento, ilumação, cozimento, ventilação e outros.

Reconhecendo isso, o relatório apressa um o uso melhorado de tecnologias como isolamento térmico, sombra solar e, iluminação e utensílios eletrônicos mais eficientes, assim como a importância de campanhas de educação e advestências.

“Para alcançar maior efciência energética em prédios, você geralmente não precisa usar soluções tecnológicas avançadas e caras, mas soluções simples, como projetos inteligentes, soluções flexíveis de energia e fornecimento de informação apropriada aos usuários do prédio” diz Oliver Luneau, SBCI Presidente e Diretor de sustentabilidade da Lafarge.

“Soluções simples podem incluir sombras e ventilação natural, uso de materiais reciclados de prédios, adequação do tamanho e da forma do prédio para seu propósito de uso etc” disse ele. “É claro que você pode alcançar resultados até melhores, se soluções mais avançadas forem usadas, como iluminação inteligente e sistema de ventilação, baixa temperatura de aquecimento e refrigeração e economia de energia de uso domético”.

Em acréscimo ao melhoramento do uso de tecnologias para economia de energia, o relatório ressalta a importância de políticas governamentais apropriadas no código do prédio, preço de energia e incentivos financeiros que encoragem a redução do consumo de energia.

Também é enfatizado que o setor imobiliário aposta nele mesmo, incluindo investidores, arquitetos, donos de propriedades, companhias de construção, inquilinos, etc. precisam entender e apoiar essas políticas para que elas funcionem com eficiência.

O relatório também aponta que tentativas para encontrar soluções para os prédios irão variar.

Em países desenvolvidos o principal desafio é alcançar uma redução de emissões entre os muitos prédios existentes, e isso pode ser feito basicamente com a redução do uso de energia.

Em outras partes do mundo, especialmente lugares como a China, onde quase 2 bilhões de metros quadrados são ocupados anualmente com novas construções, o desafio é passar direto para soluções energéticas mais eficientes, diz o relatório.

O relatório de Construções e Mudanças Climáticas será apresentado no encontro anual da SBCI, que acontecerá em Rabat, Marrocos, de 2 a 4 de Abril de 2007.

A SBCI é uma parceria internacional para “deixar verde” o multi-bilionário setor de prédios e construções. Inaugurado há um ano atrás junto com o UNEP, hoje tem cerca de trinta membros incluindo alguns dos maiores nomes da área como Lafarge, Skanska e Arcelor.

A secretaria da SBCI está alojada junto a Divisão de Tecnologia, Indústria e Economia do UNEP em Paris.

Cópias do relatório sobre Construções e Mudanças Climáticas UNEP SBCI podem ser baixadas nos endereços http://www.unep.fr/ ou www.unep.org


Texto retirado deste link:

http://www.onu-brasil.org.br/view_news.php?id=5517


terça-feira, 24 de julho de 2007

Durrat Al Bahrain

Há alguns dias atrás eu fiz uma postagem sobre um grupo de ilhas artificiais no Bahrain, que encontrei com o nome de The Crescent Island. Mas o que eu encontrei foi apenas algumas fotos ainda do projeto, feitas no computador. Mas continuei a procura de mais informações e consegui encontrar. E o complexo de ilhas na verdade irão se chamar Durrat Al Bahrain.
Durrat Al Bahrain é um complexo formado por 13 ilhas artificiais de uso residencial e comercial, e contará com residências, hotéis de luxo, shoppings, parques, restaurantes, marina, campo de golf e ainda vários espaços reservados para a prática de esportes terrestres e aquáticos. Ainda, os clientes que tenham interesse, podem fazer alterações no projeto original conforme o seu gosto.
O projeto inclui seis ilhas em forma de "C", que terão cerca de 172 residências cada; cinco ilhas em forma de pétala, tendo cada uma de 52 a 90 residências. Esses dois grupo de ilhas terão entre si pequenas pontes para facilitar o deslocamento pelo complexo. E as ilhas em forma de pétala ainda terão uma ponte circular que passará pelas cinco ilhas e que terminam na ilha principal, a maior de todas mais próxima da costa, que abrigará toda a parte comercial das ilhas (shoppings, restaurantes, etc.). No centro do complexo terá mais uma ilha que abrigará um hotel de luxo. E ainda será construída dos lados da ilha maior uma marina (à direita na foto) e um campo de golf (à esquerda). Vejam na foto abaixo a estrutura da ilha.


A construção das ilhas foi iniciada em agosto de 2004 e as 13 ilhas consumirá um total de 27 milhões de metros cúbicos de areia.

Abaixo, dois vídeos do Durrat Al Bahrain. O primeiro, mostra o estado de andamento das obras, e o segundo mostra como ficará o complexo quando estiver finalizado.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

A Cidade no Céu de Tóquio (Tokyo's Sky City)

As grandes cidades do mundo inteiro, sofrem com vários problemas, mas um dos que mais incomodam é a falta de espaço. A população cresce a cada dia que passa, mas os limites territoriais das cidades continuam os mesmos, o que resulta em menos espaços para as pessoas desempenharem as mesmas atividades de antes. Então, o que fazer para resolver este problema que a cada dia que passa fica mais sério?
Parece que os engenheiros e arquitetos japoneses têm a solução. Uma cidade no céu. Pelo menos é o que eles propõem para a cidade de Tóquio.
O mega-projeto que se chama Tokyo's Sky City (A Cidade no céu de Tóquio) é um conjunto de três edifícios altíssimos - cada um deles com o dobro da altura do atual prédio mais alto do mundo - que funcionaria como uma cidade para 35000 moradores e 100.000 trabalhadores.
Os números desta construção: cada prédio terá 1,5 bilhão de metros cúbicos de espaço, 140 km² de superfície e 18 milhões de toneladas e peso, ao custo aproximado de 1 trilhão de dólares.
Tudo isso não só dificulta a construção só em termos financeiros, mas também porque será um grande desafio para os engenheiros, que enfrentarão vários problemas, como por exemplo, as correntes de ar que irão incidir sobre o prédio, fazendo-o balançar.



Para ver todos os detalhes do Tokyo's Sky City, Clique Aqui.


E abaixo tem o vídeo que a equipe do Extreme Engineering fez sobre A Cidade no Céu de Tóquio. O vídeo é em inglês e está dividido em cinco partes de aproximadamente 10 minutos cada.













sábado, 21 de julho de 2007

Do lixo para o asfalto

A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) apresentará à Secretaria de Infra-estrutura Urbana e Obras da Prefeitura de São Paulo uma alternativa ecologicamente correta e barata para asfaltar as ruas não-pavimentadas na periferia da cidade: o pavimento ecológico.
Atualmente, existem cerca de 4 mil quilômetros de ruas sem pavimentação na cidade, uma extensão maior que a distância entre a cidade de São Paulo e Manaus. Desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Transportes da Poli, o pavimento ecológico é feito a partir de entulho da construção civil, como restos de pilares, vigas, tijolos, telhas e argamassa, além de pneus velhos.
Solução sustentável - O uso do pavimento ecológico é um bom exemplo de como associar desenvolvimento à preocupação ambiental: sua utilização na USP Leste evitou que 15 mil toneladas de entulho e cerca de 6,5 mil pneus velhos fossem parar nos aterros da cidade ou depositados ilegalmente à beira de estradas, ruas e córregos. Só a cidade de São Paulo produz cerca de 16 mil toneladas de entulho de construção civil por dia, com o agravante de ser escasso o espaço físico disponível para a construção de novos aterros. “Além de reaproveitar o entulho da construção civil – um material nobre e caro -, a utilização do pavimento ecológico em larga escala ajudaria a diminuir os danos ambientais causados pelo despejo ilegal”, afirma a chefe do Departamento de Engenharia de Transportes da Poli, Liedi Bernucci, que coordena as pesquisas sobre o pavimento ecológico. Ela ressalta que o depósito ilegal de entulho é uma das principais causas de assoreamento e enchentes em épocas de chuva, devido à diminuição da capacidade dos córregos e do sistema de drenagem.
Estudos apontam que entre 40% e 60% dos resíduos sólidos despejados nos aterros de todo o Brasil poderiam ser reaproveitados na pavimentação, na produção de blocos pré-moldados, de argamassa e em outras finalidades.
O pavimento ecológico apresenta ainda duas vantagens em relação à brita, material usado convencionalmente na pavimentação – é cerca de 30% mais barato e apresenta ganho de resistência com o tempo, o que o torna mais durável. Testes em laboratório apontaram ganho de resistência de até 30% ao final de seis meses de estudo, diferentemente da brita que mantém inalterada sua resistência.
Todas essas vantagens fazem do pavimento ecológico uma excelente alternativa para a prefeitura ampliar o serviço de pavimentação na cidade. “Nosso interesse é transferir a tecnologia à prefeitura para ajudar a solucionar um problema importante da cidade, pois não é possível organizar bem o espaço urbano enquanto existirem ruas sem pavimentação”, afirma Liedi.


Texto retirado do site abaixo:

http://www.superobra.com/

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Programa faz vistorias gratuitas para minimizar umidade e infiltrações em condomínios

Em São Paulo, cerca de 80% das obras prediais apresentam corrosões nas estruturas, em decorrência de infiltrações de água

Problemas relacionados à umidade, infiltração, trincas e goteiras já fazem parte do dia-a-dia dos brasileiros. Isso porque as pessoas não se dão conta de que quando determinadas manchas de umidade e as rachaduras vão aparecendo pelos corredores e lajes de prédios, apartamentos e garagens subterrâneas, as instalações podem estar comprometidas a ponto de causar tragédias irreparáveis. Depois que a umidade corrói as estruturas e atinge um certo estágio, os custos despendidos para solucionar o problema são extremamente superiores aos gastos com precaução.
Para auxiliar os condomínios a reduzir e solucionar esses problemas, um serviço gratuito e de utilidade pública denominado PIC - Programa de Impermeabilização para Condomínios faz vistorias técnicas nos edifícios e informa, sem qualquer compromisso, as deficiências apresentadas e o que é necessário ser feito para saná-las. Ao mesmo tempo, checa se existem no local outros problemas relacionados à hidráulica e o nível de comprometimento das estruturas prediais.
Criado há 14 anos pela Viapol, uma das mais importantes fabricantes de impermeabilizantes no país, o programa vem sendo amplamente utilizado em São Paulo para minimizar a deterioração de prédios residenciais e comerciais.
Quando os condomínios acionam o programa pelo 0800 721 5555, um técnico vai até o local em 4 dias úteis e levanta, sem custos, os problemas existentes. Posteriormente, apresenta um relatório indicando o procedimento mais adequado para solucionar o problema e empresas credenciadas no programa. A decisão final e a cotação dos serviços cabem aos síndicos e condôminos. Caso este opte por contratar os serviços das empresas credenciadas, os técnicos do PIC fazem um acompanhamento dos trabalhos, e no término da obra é entregue o Certificado de Garantia. Este assegura a estanqueidade da área impermeabilizada por cinco anos. Caso a empresa aplicadora contratada pelo cliente, por qualquer motivo de ixe de atender e cumprir o disposto na garantia, a Viapol indicará outra empresa.
Um estudo recente mostra que, 80% das edificações da região paulista têm problemas decorrentes de impermeabilização inadequada ou ausência dela.
"Existe, portanto, a necessidade cada vez maior de esclarecer, orientar e prevenir os condôminos sobre essas questões e até mesmo, acidentes, que podem ocorrer devido deterioração por falta de cuidados na manutenção da impermeabilização" explica a supervisora do PIC, Cristiane Gottsfritz.
Desde que implantou o programa a Viapol vem detectando um elevado crescimento de visitas técnicas solicitadas por síndicos e moradores de São Paulo e Rio de Janeiro, o que demonstra uma preocupação maior nos cuidados e na manutenção dos edifícios. Mas os índices de deterioração dos edifícios por falta de impermeabilização ainda são alarmantes. "Estima-se que, só na capital paulista, 80% das obras prediais apresentam problemas dessa natureza", calcula o engenheiro Ariovaldo Torelli, diretor técnico-comercial da Viapol.
Ele ainda informa que "o custo da impermeabilização é previsto entre 1% e 3% do orçamento total de uma obra, enquanto os custos decorrentes da má impermeabilização, ou de sua ausência, superam em até 10% a quantidade de gastos da construção".

Texto retirado deste site:

http://www.brasilengenharia.com.br/

Empresa mais antiga do mundo vai a falência

O mais antigo negócio do mundo foi à falência em 2006, depois de uma atuação de 1.400 anos, desde o distante ano de 578. Embora o negócio familiar da construtora de templos budistas Kongo Gumi, do Japão, tenha sobrevivido às mudanças que o mundo passou nos últimos catorze séculos, a companhia sucumbiu a problemas de todas as empresas modernas: o alto nível de endividamento e o desfavorável clima de negócios. As informações são do site da revista americana ‘Business Week’.
Mais do que uma história de fracasso, porém, o caso da Kongo Gumi deve ser visto um êxito. Afinal, a empresa soube apostar em um negócio seguro, que sobreviveu a guerras, mudanças de regimes e até à revolução tecnológica que tomou conta do país na segunda metade do século 20. Embora a empresa tenha começado a construir prédios comerciais no século 20, os templos budistas ainda representavam 80% do faturamento da Kongo Gumi em 2004. Ao fechar, em 2006, a Kongo Gumi ainda tinha um membro da família no comando - o 40º na linha de sucessão.
Entretanto, segundo a análise da 'Business Week', o fim da Kongo Gumi é reflexo da falta de confiança no próprio negócio. Embora a diminuição das contribuições aos templos budistas tenha reduzido os negócios da empresa nos últimos anos, a opção da empresa de investir pesado em imóveis durante os anos 80 mostrou-se pouco frutífera, já que os bens comprados pela empresa desvalorizaram-se a partir da redução da atividade da economia japonesa.

Texto retirado deste Link.


quinta-feira, 19 de julho de 2007

Centro Nacional de Natação - Water Cube

O Centro Nacional de Natação, chamado de Water Cube ("Cubo D'água"), é juntamente com o Estádio Nacional a obra para as olimpíadas de Pequim que mais impressiona aos olhos, pela sua beleza e também pelas inovações tecnológicas envolvidas na construção.
Projetado pelo o escritório australiano PTW, juntamente com a empresa Aroup Engenharia, China State Construction and Engineering Corporation (CSCEC) e Design Institute, o projeto conhecido como "Water Cube" desenvolveu-se a partir da estrutura da bolha de sabão, e transforma a água num material de construção, que desmaterializa o edifício de uma forma significativa. A estrutura de água amacia e dissolve todos os vértices, e dá "micro" detalhes à totalidade monolítica. A sofisticação e o aspecto lúdico dos componentes, a simplicidade e a monumentalidade do todo conferem-lhe uma dualidade interessante.
O Centro Nacional de Natação é axialmente relacionado com o Estádio Nacional através da Esplanada Olímpica, construindo um diálogo entre terra (quadrada) e céu (curvo), água e fogo, alterando sensações e formas, ou numa palavra, Yin e Yang. Eles definem-se e reforçam-se mutuamente um ao outro.



Todo o edifício foi desenhado para atuar como uma estufa, absorvendo radiação solar e evitando perda de calor. O princípio é o de capturar a radiação solar na área do edifício onde ela é mais necessária, em volta da piscina, e mantê-la ali. A massa térmica do concreto e da água absorvem e irradiam de volta esse calor à noite.
Para chegar ao equilíbrio correto, a fachada tem três modos de operação para responder aos diferentes necessidades sazonais - verão, inverno e meia estação. As fachadas claras e translúcidas permitirão altos níveis de luz diurna, o que evita o uso de iluminação artificial durante o dia. Um dispositivo interno no desenho da pele de ETFE é o sistema de controlo de incidência.
Modificando a pressão nas cavidades, os vãos internos podem ser “abertos” ou “fechados”. Isso permite o controle dos níveis de luz para criar um efeito de sombra, similar à da luz sob uma árvore ou sob a água. A luz pode ser controlada para incidir sobre as áreas que não sofrem com os reflexos, alternativamente o teto e as paredes podem ser “desligadas” para atingir condições ótimas de iluminação para as câmaras de televisão.
À noite o edifício brilhará para destacar as suas atividades.


Feitas de uma espécie de teflon, as bolhas formam o elemento estrutural do prédio, sem a necessidade de pilares ou apoios. Lá dentro existem cinco piscinas, uma com ondas, e bancadas para 17 mil pessoas. Essa "parede" de bolhas, além de deixar passar a luz, retém cerca de 90% do calor do sol, que será usado para aquecer as piscinas.


Segundo o escritório PTW, responsável também pelo parque aquático de Sydney-2000 e pelo plano de Atenas-2004, a água das piscinas também será reciclada – juntamente com a da chuva – que será captada por um fosso que delimita o complexo.
O custo de todas as obras giram em torno de 36.4 bilhões de dólares sendo 3,2 bilhões para as instalações desportivas; 24,2 bilhões em obras de infra-estrutura (em linhas de comboio, metro, estradas, urbanização etc.); 2 bilhões em custos operacionais e 7 bilhões apenas para arrancar com o mega projeto ambiental.


Para ver o texto na íntegra, Clique Aqui.

Leiam também o texto do link abaixo:

http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/0,,EDG77952-8377-5,00.html


E veja mais clicando no link do site oficial das olimpíadas de Pequim:

http://en.beijing2008.cn/


quarta-feira, 18 de julho de 2007

Edifício ecologicamente correto

Um novo arranha-céu será construído na cidade de Guangzhou, China, integrando dezenas de tecnologias “verdes” para criar o que talvez seja o edifício mais ambientalmente eficiente no mundo. Projetado pela empresa SOM de Chicago, a torre Pearl River usa suas formas para incorporar tecnologias ambientalmente corretas, tais como turbinas eólicas e painéis solares.
A filosofia do projeto, vencedor de um concurso internacional, é projetar um edifício que produza toda a energia por ele consumida. A torre Pearl River terá 300 m de altura e será dividida verticalmente em três seções. A estrutura de aço irá suportar um núcleo de concreto armado e colunas perimetrais. O projeto inclui turbinas eólicas instaladas no núcleo do prédio. A forma da estrutura permite que o vento passe pelo corpo do edifício, onde diferenças de pressão na frente e atrás do mesmo provocam a aceleração do vento, aumentando quase duas vezes e meia o potencial de geração de energia. Painéis solares serão colocados no exterior nas fachadas laterais da torre.
Um sistema inovador de radiação de calor instalado no telhado do edifício será a fonte principal do resfriamento do interior da torre, em vez de um sistema de ar-condicionado convencional. A torre Pearl River será ventilada com ar 100% renovado e o ar será submetido a uma irradiação germicida ultravioleta antes de entrar no edifício. O ar será circulado naturalmente por meio de dutos localizados sob os pisos.
A obra será inaugurada em 2009.


Para conhecer mais a Skidmore, Owings & Merrill LLP (SOM) acesse:

http://www.som.com/


Texto traduzido e adaptado da revista Civil Engineering – Janeiro / 2007.


terça-feira, 17 de julho de 2007

Pólo Feira de Milão

Uma das maiores e mais importantes obras de engenharia da Europa nos últimos anos, o novo Pólo Feira de Milão se destaca por sua estrutura colossal, coberturas emblemáticas - que remetem às formas de um vulcão e um véu - e concentração de tecnologias de ponta.
A ocupação de um quarteirão de mais de 2 milhões de metros quadrados, com área construída em 1 milhão de metros quadrados, certamente será ponto de partida das transformações em toda a região de Rho Pero, onde o novo conjunto foi instalado. O complexo expositivo está em local estratégico, a poucos quilômetros do centro da cidade e da antiga sede da feira, em meio aos principais cruzamentos rodoferroviários e ao longo do eixo entre Milão e o aeroporto internacional de Malpensa. Para a interligação direta entre o pólo e a cidade, foi inaugurada a linha de metrô Rho Fiera.
O projeto de Massimiliano Fuksas, escolhido em concurso internacional realizado em 2000, cria espaços flexíveis e funcionais, harmonizando uma arquitetura de vanguarda com alta tecnologia construtiva.


Para o novo Pólo Feira de Milão, Fuksas criou dois símbolos: uma estrutura de aço e vidro, com 37 metros de altura (chamada de Vulcão Fuksas, pelos operários, mas batizada de Logo, porque seu desenho foi incorporado ao logotipo da feira), e uma longa cobertura ondulada, de 1,3 mil metros de extensão (a Vela, ou Véu, como prefere Fu ksas). O Vulcão cobre a entrada nobre do complexo, na porta sul, e a sala de conferências do centro de serviços. O Véu, também de aço e vidro, estende-se sobre o grande eixo de circulação que corta longitudinalmente o complexo, entre os pavilhões expositivos, unindo as portas leste e oeste. Além desses acessos, existem outras dez portas, que servem diretamente os oito pavilhões.
Principal gerador de conexões e espinha dorsal de toda a estrutura do complexo, o eixo longitudinal de 1,3 mil metros de extensão, cobrindo superfície total de 47,5 mil metros quadrados, é, por excelência, local de passagem, mas, ao mesmo tempo, de atividades diversificadas e de informações. Segundo Fuksas, esse conceito foi desenvolvido com o posicionamento de uma série de edifícios ao longo desse caminho, que tem ligações nos níveis 0 (usada preferencialmente pelos expositores) e + 6,50 (para expositores, visitantes e público em geral), através de percurso em passarela. O deslocamento nas duas direções dessa via elevada é facilitado por escadas e esteiras rolantes. Os prédios laterais ao eixo - de tipos e funções diversos - estão suspensos sobre áreas que receberam tratamento paisagístico, com jardins e espelhos d’água. O brilho do aço inoxidável nos revestimentos das fachadas e das grandes aberturas envidraçadas das edificações propicia vida às imagens refletidas da passarela e confere ao ambiente um aspecto dinâmico e cenográfico.


A grande cobertura transparente é o elemento arquitetônico integrador e identificador do Pólo Feira de Milão. Com sua estrutura ondulada e leve, como o tecido fino de um véu, ela protege os ambientes posicionados ao longo do eixo central. Sua forma sinuosa reflete as variações de altura das fachadas dos edifícios laterais. A largura de 31,57 metros aumenta, nas entradas leste e oeste, para 40,59 metros. A altura, que varia entre 16 e 23 metros, desce em mergulho até o solo, em alguns pontos formando crateras.
A cobertura tem estrutura de perfis de aço em malha reticulada (grelha), que forma losangos com 1,8 metro de lado. As conexões dessa malha são feitas por nós esféricos. Chapas de vidro duplo laminado são fixadas por baixo da malha, com prendedores de perfis de aço. Em pontos da estrutura onde as curvas são mais fechadas, os losangos receberam reforços diagonais, formando triângulos que aumentam a resistência da grelha e garantem a sustentação das placas de vidro. A malha estrutural utiliza módulos de 2,7 x 2,25 metros, a fim de garantir à cobertura a largura constante de 31,57 metros ao longo de todo o eixo central. O grande Véu fica apoiado sobre 183 colunas de aço com 50 centímetros de diâmetro, que, no alto, dividem-se em braços que chegam à cobertura. Essas ramificações ocultam o sistema de drenagem, projetado de maneira a dispensar tubulações e calhas.
Sistema construtivo semelhante foi utilizado para o Vulcão - cúpula que cobre uma superfície de 4,3 mil metros quadrados. Ela recebeu 57% de painéis de vidro duplo e 43% de painéis de alumínio. Essa redução de área envidraçada facilitou o condicionamento térmico dos ambientes protegidos pela cobertura.
No fechamento do Vulcão sobre o hall principal, foi utilizado vidro duplo com revestimento de alto desempenho, para limitar o aquecimento solar no verão e reduzir a perda de energia no inverno. Em 40% dessa cobertura foram aplicados painéis de alumínio protegidos com material isolante, realçando suas propriedades físicas e favorecendo a eficiência energética da edificação.


O primeiro dos oito pavilhões do complexo foi inaugurado em fins de março de 2005, enquanto os demais só foram abertos ao público no final daquele ano. A área da implantação, marcada por três níveis distintos, resultou em quatro pavilhões térreos com 12 metros de altura, dois outros idênticos, porém com dois níveis (térreo com 12 metros e pavimento superior com dez metros). De formato retangular (quase todos com 164 x 224 metros) e com área expositiva bruta de 345 mil metros quadrados, esses pavilhões estão organizados ao longo do eixo central. Autônomos, cada um está ligado a um edifício de quatro pavimentos, que abriga seus próprios serviços, recepção e infra-estrutura.
A escolha do aço como material de construção dos pavilhões foi conseqüência lógica da necessidade de criar, em pouco tempo, imensos espaços livres e com
grandes aberturas. As paredes são de chapas de aço inoxidável e vidro, ou de concreto armado pré-fabricado. Grande parte do complexo do Pólo Feira de Milão (cerca de 55%) foi produzida em oficinas italianas e de outros países europeus, e depois montada no imenso canteiro que se formou em Rho Pero.


Para ver o texto na íntegra, Clique Aqui.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

PAN Rio 2007

Ainda no clima dos Jogos Panamericanos, posto hoje dois vídeos que mostram como foi o andamento das principais obras do Pan. Na verdade, é um vídeo só, mas dividido em duas partes. Confiram abaixo.








Para ver as fotos das principais obras, clique no link abaixo:

domingo, 15 de julho de 2007

Engenhão

Hoje, postarei um vídeo do Youtube, uma espécie de making-of das gravações da equipe Mega Construções, do Discovery Channel, sobre a construção do Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão.



E o vídeo abaixo, é sobre a proposta da prefeitura do Rio de Janeiro para a ampliação do Engenhão para a copa de 2014.






sábado, 14 de julho de 2007

AS CINCO IDADES DO ENGENHEIRO

O que é mais útil para o engenheiro: a matemática ou a filosofia? É mais do que provável que todo estudante de engenharia odeie línguas e deteste história. Além do mais, ele geralmente não é muito bom nisso. Ele quer ser engenheiro ou o que pensa que é ser engenheiro – e não admite perder tempo com matérias ”pó-de-arroz”. Todavia, a experiência mostra que à medida que o engenheiro progride na sua carreira, ele se afasta mais e mais da tecnologia, passando a depender em escala crescente de tipos de conhecimento não adquiridos na Universidade.

As Cinco Idades – Escreveu Shakespeare que o homem passa por sete idades entre o berço e a tumba. O engenheiro atravessa pelo menos cinco entre a formatura e a desintegração. Isto é confirmado por antigos alunos da Colômbia e Pádua, e o deão Ryder de Michigan State, chegou até a dar-lhes nomes. Eis a sua classificação:

TECNOLOGISTA APLICADO – Durante os primeiros anos depois de formado, o engenheiro aprende os truques práticos da profissão e contata que nem todos os problemas têm soluções concisas e adequadas – na verdade, os próprios problemas podem não ser concisos ou adequados. Escreve à Universidade, dizendo que os cursos deveriam ter sido mais práticos, com aplicações diretas, apropriadas às suas necessidades atuais: que deveriam ter-lhe ensinado que engrenagens com passo 13 1/2 não são muito comuns.

TECNOLOGISTA CIENTÍFICO – Cinco a dez anos depois de formado o engenheiro começa a enxergar a mata em vez das árvores. Agora seleciona métodos de ataque aos problemas, propõe novas técnicas, planeja o trabalho de uma nova geração de tecnologistas aplicados. Escreve à Universidade que deveriam ter tido cursos mais profundos em física, química, termodinâmica, mecânica de fluídos, eletricidade - ou mesmo intrincados problemas de órbitas ou giroscopia automática.

ENGENHEIRO CHEFE - Depois de dez a quinze anos de formado, ele começa a subir aos escalões mais altos da empresa. Já é o responsável pelo trabalho de um grupo de homens. Seu nível de planejamento técnico é mais do que elevado. E já começa a ter algumas responsabilidades administrativas. Descobre que os engenheiros, o pessoal da fábrica e até os contadores são gente: que o relatório cujo prazo de entrega é na terça-feira, será lido com mais boa vontade na segunda que na quarta. Diz a Universidade que o currículo não tinha bastante matérias de administração, línguas, contabilidade, orçamento, organização e relações humanas. E, dessas matérias, as que ele cursou deveriam ser obrigatórias, ao invés de optativas.

GERENTE DE ENGENHARIA – Com quinze a vinte anos de formado, é chefe de um grande departamento, ou mesmo de uma fábrica. Seu chefe imediato é da cúpula – um dos diretores da empresa. Terá outros encargos, além da engenharia. Mesmo nesta, ele antes cria, anima ou orienta do que executa. Informa à Universidade que seus cursos deveriam ter incluído direito comercial, relações industriais, mercadologia, teoria de administração, moeda e finanças. Socialmente, seu grupo de referência já é outro. Premido pelos novos amigos e pela família, descobre que precisa melhorar o seu relacionamento externo, adquirindo conhecimentos de golfe, pescaria, arte popular, música. Começa a pensar se não deveria primeiro ter feito um curso de Ciências Sociais.

ENGENHEIRO COMPLETO - Vinte a vinte e cinco anos de formado, está próximo da consagração. É diretor ou mesmo presidente da uma empresa. Diz aos outros que devem manter a organização funcionando bem, que estejam a par da últimas novidades, que os custos devem baixar e a produtividade aumentar. Mostra profundo interesse pela “imagem” sua e da empresa – e constata que é preciso dar uma mão às filiais e inspecionar as associadas. Encara ações e quadros estatísticos do ponto de vista do investidor, música como patrono; começa a ficar acostumado à presidência da campanha do cobertor e ao fato de ser marido da presidente da Liga Cultural Feminina. Escreve à Universidade que ninguém pode ter êxito sem uma boa base de humanidade; que irá estabelecer um fundo de bolsas de humanidades para engenheiros – contanto que o fundo receba o nome do seu pai.

O FILÓSOFO - Se ele for realmente bom terá passado todo esse tempo em programas intensivos de treinamento próprio, adquirindo essa infinidade de conhecimentos tão necessários – forjando o próximo degrau da escala de suas ambições. E não se dará conta, senão ao chegar à sexta idade – a do engenheiro filósofo – de que ninguém poderia ter previsto suas necessidades ou atendido a elas – ele teria reclamado seriamente se alguém o tivesse tentado. Uma prova de que a perspectiva profissional muda com o tempo e a distância. Só a retrovisão continua perfeita através dos anos.


Adaptao do Product Engineering
Texto de um antigo jornal da classe de Engenharia




sexta-feira, 13 de julho de 2007

The Crescent Island - Bahrain

Parece que criar ilhas artificiais está mesmo na moda lá no Oriente Médio (o que os "Petrodóloares" não podem fazer, não é mesmo?).
Se trata do complexo de ilhas The Crescent Island, no Bahrain. Só que é uma pena que eu não consegui encontrar maiores informações sobre as ilhas, pensei até que ainda estavam em fase de projeto, só encontrei as fotos de projeção.
Vejam as fotos abaixo:


Para ter certeza de que as ilhas estavam de fato sendo construídas, fui ao Google Earth pegar uma imagem da região do Bahrain e realmente já está em fase de construção, como vocês podem ver na imagem abaixo (que foi retirada hoje).


Quando eu encontrar mais informações e fotos reais dessas ilhas, eu com certeza trarei as informações aqui no blog. Por enquanto, ficaremos com as imagens.


ATUALIZAÇÃO:

Como prometido, fui e em busca de mais informações sobre as ilhas e encontrei. As ilhas se chamarão Durrat Al Bahrain. Para saber mais, veja a postagem abaixo:

http://engenhariacivilnanet.blogspot.com/2007/07/durrat-al-bahrain.html