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quinta-feira, 19 de julho de 2007

Centro Nacional de Natação - Water Cube

O Centro Nacional de Natação, chamado de Water Cube ("Cubo D'água"), é juntamente com o Estádio Nacional a obra para as olimpíadas de Pequim que mais impressiona aos olhos, pela sua beleza e também pelas inovações tecnológicas envolvidas na construção.
Projetado pelo o escritório australiano PTW, juntamente com a empresa Aroup Engenharia, China State Construction and Engineering Corporation (CSCEC) e Design Institute, o projeto conhecido como "Water Cube" desenvolveu-se a partir da estrutura da bolha de sabão, e transforma a água num material de construção, que desmaterializa o edifício de uma forma significativa. A estrutura de água amacia e dissolve todos os vértices, e dá "micro" detalhes à totalidade monolítica. A sofisticação e o aspecto lúdico dos componentes, a simplicidade e a monumentalidade do todo conferem-lhe uma dualidade interessante.
O Centro Nacional de Natação é axialmente relacionado com o Estádio Nacional através da Esplanada Olímpica, construindo um diálogo entre terra (quadrada) e céu (curvo), água e fogo, alterando sensações e formas, ou numa palavra, Yin e Yang. Eles definem-se e reforçam-se mutuamente um ao outro.



Todo o edifício foi desenhado para atuar como uma estufa, absorvendo radiação solar e evitando perda de calor. O princípio é o de capturar a radiação solar na área do edifício onde ela é mais necessária, em volta da piscina, e mantê-la ali. A massa térmica do concreto e da água absorvem e irradiam de volta esse calor à noite.
Para chegar ao equilíbrio correto, a fachada tem três modos de operação para responder aos diferentes necessidades sazonais - verão, inverno e meia estação. As fachadas claras e translúcidas permitirão altos níveis de luz diurna, o que evita o uso de iluminação artificial durante o dia. Um dispositivo interno no desenho da pele de ETFE é o sistema de controlo de incidência.
Modificando a pressão nas cavidades, os vãos internos podem ser “abertos” ou “fechados”. Isso permite o controle dos níveis de luz para criar um efeito de sombra, similar à da luz sob uma árvore ou sob a água. A luz pode ser controlada para incidir sobre as áreas que não sofrem com os reflexos, alternativamente o teto e as paredes podem ser “desligadas” para atingir condições ótimas de iluminação para as câmaras de televisão.
À noite o edifício brilhará para destacar as suas atividades.


Feitas de uma espécie de teflon, as bolhas formam o elemento estrutural do prédio, sem a necessidade de pilares ou apoios. Lá dentro existem cinco piscinas, uma com ondas, e bancadas para 17 mil pessoas. Essa "parede" de bolhas, além de deixar passar a luz, retém cerca de 90% do calor do sol, que será usado para aquecer as piscinas.


Segundo o escritório PTW, responsável também pelo parque aquático de Sydney-2000 e pelo plano de Atenas-2004, a água das piscinas também será reciclada – juntamente com a da chuva – que será captada por um fosso que delimita o complexo.
O custo de todas as obras giram em torno de 36.4 bilhões de dólares sendo 3,2 bilhões para as instalações desportivas; 24,2 bilhões em obras de infra-estrutura (em linhas de comboio, metro, estradas, urbanização etc.); 2 bilhões em custos operacionais e 7 bilhões apenas para arrancar com o mega projeto ambiental.


Para ver o texto na íntegra, Clique Aqui.

Leiam também o texto do link abaixo:

http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/0,,EDG77952-8377-5,00.html


E veja mais clicando no link do site oficial das olimpíadas de Pequim:

http://en.beijing2008.cn/


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