Estados e municípios recebem manual sobre aterros para resíduos
Os resíduos da construção civil e de demolições, como pedras, cimento, areia e tijolos, representam 61% do lixo produzido nas cidades brasileiras, de acordo com dados da Secretaria Nacional de Saneamento do Ministério das Cidades. Segundo o levantamento, os domicílios brasileiros são responsáveis por 28% dos resíduos produzidos no país, enquanto outros setores geram os 11% restantes.
A construção civil e as demolições geram no Brasil 90 milhões de toneladas de lixo por ano, que devem ser depositadas em áreas previamente estabelecidas, obedecendo a regras e normas ambientais criadas pelos estados e municípios, de acordo com a Resolução 307, de 2002, do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
Para orientar os órgãos e conselhos estaduais e municipais de meio ambiente sobre a criação de normas de licenciamento de áreas que vão receber o lixo gerado pela construção civil, os ministérios das Cidades e do Meio Ambiente lançaram o manual "Áreas de Manejo de Resíduos da Construção Civis e Resíduos Volumosos”. A publicação é resultado do Seminário Licenciamento Ambiental de Destinação Final de Resíduos Sólidos realizado em 2006.
O entulho da construção civil não representa grandes riscos ambientais. No entanto, muitas cidades brasileiras sofrem graves impactos ambientais provocados pela intensa deposição irregular de resíduos da construção e demolição.
De acordo com o consultor do Ministério das Cidades Tarcísio de Paula Pinto, todos os estados brasileiros, exceto os da Região Norte, estão avançando na adoção de medidas para criar áreas apropriadas para o lixo da construção civil.
“Metade dos municípios pólo-regionais de São Paulo e cidades como Belo Horizonte e Uberlândia (MG); Porto Alegre (RS); Fortaleza (CE); Joinville (SC) e São Gonçalo (RJ) já têm legislação específica e instalações receptoras e valorizadoras por reciclagem dos resíduos recebidos”, informou Tarcísio Pinto.
Para ele, o licenciamento de áreas de triagem e reciclagem para o lixo da construção civil permitirá que o material que hoje está sendo enterrado seja reutilizado. “De acordo com a norma brasileira, os lixões passaram a ser áreas de triagem, de reciclagem e aterros. É um processo todo novo, que vai permitir que terra, areia, pedra, madeira e ferro, que vêm sendo enterrados de forma contínua, que esse material todo posso retornar para a construção, de forma absolutamente vantajosa”, afirmou.
Tarcísio Pinto explicou que a maior parte de resíduos da construção civil é gerada por reformas em residências (59%), seguida pela construção de novos prédios (21%) e casas (20%).
Ele acredita que, com o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), lançado recentemente pelo governo federal, as grandes obras infra-estrutura devem ser retomadas, o que aumentará a geração de lixo desse setor. O manual está disponível no site dos ministérios do Meio Ambiente e das Cidades.
Fonte:
http://www.superobra.com/
Os resíduos da construção civil e de demolições, como pedras, cimento, areia e tijolos, representam 61% do lixo produzido nas cidades brasileiras, de acordo com dados da Secretaria Nacional de Saneamento do Ministério das Cidades. Segundo o levantamento, os domicílios brasileiros são responsáveis por 28% dos resíduos produzidos no país, enquanto outros setores geram os 11% restantes.
A construção civil e as demolições geram no Brasil 90 milhões de toneladas de lixo por ano, que devem ser depositadas em áreas previamente estabelecidas, obedecendo a regras e normas ambientais criadas pelos estados e municípios, de acordo com a Resolução 307, de 2002, do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
Para orientar os órgãos e conselhos estaduais e municipais de meio ambiente sobre a criação de normas de licenciamento de áreas que vão receber o lixo gerado pela construção civil, os ministérios das Cidades e do Meio Ambiente lançaram o manual "Áreas de Manejo de Resíduos da Construção Civis e Resíduos Volumosos”. A publicação é resultado do Seminário Licenciamento Ambiental de Destinação Final de Resíduos Sólidos realizado em 2006.
O entulho da construção civil não representa grandes riscos ambientais. No entanto, muitas cidades brasileiras sofrem graves impactos ambientais provocados pela intensa deposição irregular de resíduos da construção e demolição.
De acordo com o consultor do Ministério das Cidades Tarcísio de Paula Pinto, todos os estados brasileiros, exceto os da Região Norte, estão avançando na adoção de medidas para criar áreas apropriadas para o lixo da construção civil.
“Metade dos municípios pólo-regionais de São Paulo e cidades como Belo Horizonte e Uberlândia (MG); Porto Alegre (RS); Fortaleza (CE); Joinville (SC) e São Gonçalo (RJ) já têm legislação específica e instalações receptoras e valorizadoras por reciclagem dos resíduos recebidos”, informou Tarcísio Pinto.
Para ele, o licenciamento de áreas de triagem e reciclagem para o lixo da construção civil permitirá que o material que hoje está sendo enterrado seja reutilizado. “De acordo com a norma brasileira, os lixões passaram a ser áreas de triagem, de reciclagem e aterros. É um processo todo novo, que vai permitir que terra, areia, pedra, madeira e ferro, que vêm sendo enterrados de forma contínua, que esse material todo posso retornar para a construção, de forma absolutamente vantajosa”, afirmou.
Tarcísio Pinto explicou que a maior parte de resíduos da construção civil é gerada por reformas em residências (59%), seguida pela construção de novos prédios (21%) e casas (20%).
Ele acredita que, com o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), lançado recentemente pelo governo federal, as grandes obras infra-estrutura devem ser retomadas, o que aumentará a geração de lixo desse setor. O manual está disponível no site dos ministérios do Meio Ambiente e das Cidades.
Fonte:
http://www.superobra.com/
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