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terça-feira, 16 de outubro de 2007

Swiss Re Tower

A torre de escritórios da Swiss Re tornou-se um dos ícones mais notáveis no skyline da City londrina, não apenas por sua audácia estética, como pela adoção de soluções de vanguarda, do ponto de vista ambiental, tecnológico, arquitetônico e social.

O corpo cilíndrico originou um desenho singular para o edifício de 180 metros de altura e 40 pavimentos, localizado na City, o centro financeiro de Londres.

Os estudos para o desenvolvimento do projeto consideraram como principais condicionantes o inusitado formato da edificação e um sofisticado sistema de fachada dupla ventilada, entremeada por átrios que as equipes técnicas chamaram de poços de luz. Estes percorrem em espiral o interior da torre e colaboram no sistema de ventilação e captação da luz natural direcionada para as estações de trabalho, proporcionando conforto ambiental.

Desenvolvidos em plataformas de trabalho em 3D, o modelo e a geometria do edifício têm afinidades com formas da natureza. Suas curvas progressivas criam uma estrutura em espiral que responde às condições atmosféricas do ambiente externo. A planta circular permite que o edifício expresse uma continuidade crescente da base ao topo.

No térreo, a circularidade estimulou a criação de áreas abertas ao público, com árvores e muros baixos de pedra integrando os espaços público e privado. No coroamento do prédio foi instalado um bar, totalmente protegido por fechamento de vidro, com vista de 360 graus para Londres e algumas de suas principais referências, como o rio Tâmisa, o museu Tate Modern e a catedral de Saint Paul.


Os andares-tipo, onde estão localizados os escritórios, dividem-se em seis blocos retangulares, tendo as áreas de serviço em forma triangular. Essa disposição se modifica à medida que se atingem os pavimentos mais altos, onde a geometria circular começa a reduzir-se. O raio da planta varia entre 57 metros de diâmetro, em sua maior dimensão, no 17º andar, e 25 metros, em seu coroamento.

Com forte carga simbólica, a sede da Swiss Re é emblemática da arquitetura do século 21, na busca de informações tecnológicas e no emprego da pesquisa ambiental para criar megatorres sustentáveis, como resposta à crescente crise energética do planeta. A forma cilíndrica - alternativa à tipologia tradicional das edificações administrativas -, as fachadas duplas e os grandes átrios permitiram ao edifício consumo energético 50% menor do que o obtido com o uso de estrutura tradicional.


Semelhante à forma dos foguetes espaciais, o corpo cilíndrico do edifício responde às necessidades de redução do impacto das cargas de vento incidentes sobre sua estrutura. O esqueleto que sustenta a torre é composto por uma estrutura diagonal construída com perfis de aço de alta resistência, tendo como base uma malha triangular. Essa solução permite que todos os ambientes internos se desenvolvam sem a interrupção de pilares.

O projeto estrutural, desenvolvido pelo escritório Ove Arup and Partners, cria um sistema de ventilação natural semelhante ao da torre do Commerzbank, em Frankfurt, que, através de poços de luz distribuídos da base ao topo do edifício, permitem a troca de ar nos ambientes internos. A estrutura metálica periférica, em espiral, resiste às cargas horizontais, enquanto a estrutura do núcleo sustenta as cargas verticais.


A planta circular impedia o tratamento específico de cada face do edifício de acordo com sua orientação. Foi criada, então, uma fachada dupla ventilada. O sistema tem pele externa - fachada-cortina ancorada na grelha metálica estrutural - e a interna, que protege os ambientes de trabalho. Entre elas estão os poços de luz, que colaboram no sistema de iluminação e ventilação naturais. Pontos de entrada de ar na fachada externa, espaço para troca de ar dentro de câmaras e persianas motorizadas na fachada interna também fazem parte da complexa pele do edifício.

Composta por cerca de 5500 painéis de vidros planos, a fachada externa assemelha-se a uma lente prismática e possui microperfurações, como os poros de uma pele, que permitem que o edifício “respire”. O ar entra através de orifícios no envoltório externo, circula pelos ambientes internos no nível do piso e sai, em movimento ascendente, pelos poços de luz.


Para ler o texto na íntegra e ver mais fotos, Clique Aqui.


Vejam também o site oficial:

http://www.30stmaryaxe.com/

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