Uma empresa de Sangão teve uma idéia inédita e eficaz para resolver um velho problema de muitas obras: a umidade na parede. A Cerâmica Vedante criou uma peça cerâmica que, colocada sobre o alicerce da construção, impermeabiliza a parede e impede o surgimento da umidade. A solução, segundo Paulo Eduardo Espíndula, engenheiro civil que ajudou a desenvolver a peça, é mais eficaz que os métodos tradicionais, como a mistura de produtos para vedação no cimento. "As peças são tratadas uma a uma antes e depois da queima", afirma.
O tratamento a que Espíndula se refere é a mistura da substância impermeabilizante (que a empresa compra de terceiros) na argila utilizada para a fabricação da peça cerâmica e a aplicação de mais uma camada do produto depois que ele é queimado no forno. O engenheiro civil explica que o Vedante cria uma superfície maior de impermeabilização que os materiais comumente utilizados e que acabam não desempenhando o papel corretamente com o passar do tempo e com a ação da água.
Segundo ele, a água do solo sobe pelas paredes até a altura máxima de 1,5 metro, causando a umidade, da qual surge o mofo, o descascamento da pintura da parede e o esfarelamento do reboco. "A umidade acaba oxidando os materiais e faz com que eles percam o poder ligante. Por isso em paredes onde há muita umidade, o reboco esfarela dando a impressão que foi feito somente de areia, sem o cimento", diz.
Antônio Berto Salvan, técnico em cerâmica da empresa, afirma que iniciou os estudos para o desenvolvimento da peça há cerca de cinco anos. Três deles foram destinados à pesquisa e às experiências com diferentes substâncias e o restante, aos testes em laboratórios, como o do Centro de Tecnologia de Materiais do Senai Criciúma (CTCMat) e no Laboratório de Cerâmica do Sindicato da Indústria de Cerâmica Vermelha (Sindcer), em Morro da Fumaça. Segundo Salvan, a empresa também teve a consultoria de especialistas na área.
Produto foi desenvolvido pensando na qualidade e na competitividade, mas o desafio maior da empresa era desenvolver um produto "bom, bonito e barato". Segundo Espíndula, a maior dificuldade não estava em criar uma peça com qualidade, mas sim algo de qualidade com um preço competitivo. E a empresa parece ter conseguido alcançar o objetivo. Valdinei de Souza, diretor financeiro da cerâmica, afirma que a utilização do sistema de impermeabilização da Vedante custa 20% a mais que o sistema convencional e significa 1,1% do valor total da obra. Mas a relação custo-benefício é vantajosa, garantem os idealizadores da peça revolucionária. O engenheiro civil enumera as vantagens. "Com o sistema tradicional, após a impermeabilização é necessário esperar dois dias para a secagem. Com o nosso não há necessidade desse tempo de espera. A peça Vedante tem uma resistência de 4,5 mpa (megapascal), e a exigência técnica do Inmetro é de 1,5 mpa". As peças cerâmicas vendantes são padronizadas conforme as especificações do Inmetro. Elas podem ter 14, 11,5 ou 9 centímetros de largura e todas possuem 20 centímetros de comprimento.
Espíndula afirma que muitas vezes os sistemas de impermeabilização são ineficientes porque a aplicação deles é feita de maneira incorreta. Utilizar produtos inadequados, em desacordo com as normas de aplicação recomendada e a danificação no sistema por falta de cuidados nas outras etapas da obra são alguns dos problemas mais freqüentes, segundo o engenheiro civil. "Por isso é importante que quem aplique o sistema siga as instruções do fabricante", afirma.
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O tratamento a que Espíndula se refere é a mistura da substância impermeabilizante (que a empresa compra de terceiros) na argila utilizada para a fabricação da peça cerâmica e a aplicação de mais uma camada do produto depois que ele é queimado no forno. O engenheiro civil explica que o Vedante cria uma superfície maior de impermeabilização que os materiais comumente utilizados e que acabam não desempenhando o papel corretamente com o passar do tempo e com a ação da água.
Segundo ele, a água do solo sobe pelas paredes até a altura máxima de 1,5 metro, causando a umidade, da qual surge o mofo, o descascamento da pintura da parede e o esfarelamento do reboco. "A umidade acaba oxidando os materiais e faz com que eles percam o poder ligante. Por isso em paredes onde há muita umidade, o reboco esfarela dando a impressão que foi feito somente de areia, sem o cimento", diz.
Antônio Berto Salvan, técnico em cerâmica da empresa, afirma que iniciou os estudos para o desenvolvimento da peça há cerca de cinco anos. Três deles foram destinados à pesquisa e às experiências com diferentes substâncias e o restante, aos testes em laboratórios, como o do Centro de Tecnologia de Materiais do Senai Criciúma (CTCMat) e no Laboratório de Cerâmica do Sindicato da Indústria de Cerâmica Vermelha (Sindcer), em Morro da Fumaça. Segundo Salvan, a empresa também teve a consultoria de especialistas na área.
Produto foi desenvolvido pensando na qualidade e na competitividade, mas o desafio maior da empresa era desenvolver um produto "bom, bonito e barato". Segundo Espíndula, a maior dificuldade não estava em criar uma peça com qualidade, mas sim algo de qualidade com um preço competitivo. E a empresa parece ter conseguido alcançar o objetivo. Valdinei de Souza, diretor financeiro da cerâmica, afirma que a utilização do sistema de impermeabilização da Vedante custa 20% a mais que o sistema convencional e significa 1,1% do valor total da obra. Mas a relação custo-benefício é vantajosa, garantem os idealizadores da peça revolucionária. O engenheiro civil enumera as vantagens. "Com o sistema tradicional, após a impermeabilização é necessário esperar dois dias para a secagem. Com o nosso não há necessidade desse tempo de espera. A peça Vedante tem uma resistência de 4,5 mpa (megapascal), e a exigência técnica do Inmetro é de 1,5 mpa". As peças cerâmicas vendantes são padronizadas conforme as especificações do Inmetro. Elas podem ter 14, 11,5 ou 9 centímetros de largura e todas possuem 20 centímetros de comprimento.
Espíndula afirma que muitas vezes os sistemas de impermeabilização são ineficientes porque a aplicação deles é feita de maneira incorreta. Utilizar produtos inadequados, em desacordo com as normas de aplicação recomendada e a danificação no sistema por falta de cuidados nas outras etapas da obra são alguns dos problemas mais freqüentes, segundo o engenheiro civil. "Por isso é importante que quem aplique o sistema siga as instruções do fabricante", afirma.
Um comentário:
Umidade (BR) = Humidade (PT)
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